reprodução
Djuna Barnes
CADÁVER A
Trouxeram-na para dentro, um minúsculo
Casulo esmigalhado,
O pequeno corpo ferido como
Uma lua amedrontada:
E com as suas ténues sinfonias
Feitas runas do entardecer.
CADÁVER B
Deram-lhe encontrões de um lado
Para o outro.
O seu corpo ficou à prova de choque
Como o de um gato da cidade.
Ficou lá fora sem vida como a cerveja morta
Que restou na pequena caneca.
Tradução de Fernanda Borges
2 comentários:
Atenção que esta tradução não é minha e sim da Fernanda Borges. Limitei-me a reproduzir o poema no meu blog.
Diogo,
Obrigado pelo contato.
O texto já foi corrigido.
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