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Salvatore Quasimodo
AVIDAMENTE ESTENDO A MINHA MÃO
Na pobreza da carne, como sou,
eis-me, Senhor: poeira da estrada
que o vento mal levanta em seu perdão.
Mas se afilar não soube noutro tempo
a voz primitiva ainda tosca,
avidamente estendo a minha mão:
dá-me da dor o pão cotidiano.
Tradução de Geraldo Holanda Cavalcanti
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